sexta-feira, 1 de junho de 2012

MISSA DE SÉTIMO DIA E PURGATÓRIO - POR QUÊ NÃO?


MISSA DE SÉTIMO DIA


A Igreja Católica ensina que se deve rezar pelos mortos, para que se livrem, o quanto antes, das penas do purgatório. Este ensinamento da Igreja se fundamenta no texto do livro dos Macabeus, em que Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha, por terem pecado levemente contra Deus:

"Santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres dos seus pecados" (cfr. II Macab. XII, 41-46).

O costume, em toda a Igreja Católica, sempre foi o de rezar Missa pelos mortos logo após o seu falecimento, no mesmo dia do sepultamento. Era a chamada Missa de corpo presente, ou Missa rezada diante do cadáver da pessoa pela qual se oferecia a Missa.

Aqui no Brasil, se arraigou o costume de rezar a Missa no sétimo dia após o falecimento.

É claro que era melhor rezar essa Missa logo após o falecimento, e não esperar sete dias para rezá-la, porém é legítimo e válido a Missa de Sétimo Dia. No entanto, a origem aqui no Brasil de se rezar no sétimo dia é desconhecida. 


A COMPOSIÇÃO DO CÂNON

O nome vem da palavra “cana” que era usada como forma de medir algo. Sendo assim, também tem o significado de  “padrão” (Respostas convincentes).
O conjunto de livros que compõe o novo testamento ou o antigo textamento é chamado de cânon do novo testamento e cânon do antigo testamento respectivamente.
Os livros que atualmente se encotram no antigo testamento da igreja católica e que não se encontram no “antigo testamento do judeus” (torah) são chamados de livros apócrifos que significa “oculto ou escondido”. Esses livros não foram aceitos pelos judeus nem pelos protestantes por não serem reconhecidos como inspirados por Deus.
Na história da igreja, nos 4 primeiros séculos, nenhum cânon ou concilho da igreja cristã reconheceu os apócrifos como inspirados.

A ORAÇÃO PELOS MORTOS

Macabeus é considerado um livro apócrifo. Pegando essa declaração de intercessão pelos mortos ja podemos desconsidera-lo como um livro inspirado por Deus, pois a bíblia nos ensina:
·         "Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o Juízo" (Heb 9,27).

·         Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 
João 3:16-18

·         Palavra fiel é esta: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos;
Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará;
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. 

2 Timóteo 2:11-13
Dessa forma, não existe a possibilidade de orar por mortos

PURGATÓRIO

Depois da morte, que é a separação do corpo e da alma, acontece o juízo particular. Ali, a alma é julgada por Deus e tem dois destinos: a eternidade feliz (o céu) ou a eternidade infeliz (o inferno). No céu só entram os puros, e a Palavra é muito clara: “Os puros de coração verão a Deus”. O purgatório, então, é uma antessala do céu. As pessoas que morreram arrependidas de seus pecados e se confessaram, não vão para o inferno. O que as leva para lá é a culpa dos pecados, mas estes também tem as penas temporais, que é o estrago que ele próprio causou à pessoa, à sociedade e à Igreja como um todo. Então, essa pessoa tem de passar por um processo de purgamento (daí o nome purgatório; de purificação) para ver a Deus.

Vejamos o que a bíblia diz sobre perdão de pecados:
·         Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. 
Romanos 8:1

·         Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 
João 3:16-18
O purgatório desqualifica a graça de Deus e a torna insuficiente para nos aperfeiçoar.

CONCLUSÃO

A a oração por mortos e a doutrina do purgatória vão contra os ensinamentos que podem ser observados ao longo do antigo e do novo testamento.

2 comentários:

  1. Cara, muito bom o conteúdo. Parabéns pelo texto, abraço!

    ResponderExcluir
  2. Concordo com o irmão Douglas.. Texto esclarecedor ;)

    ResponderExcluir